sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Centopéia...sapatos e mais sapatos...rs

Como surgiu os sapatos??

É gente esse bloguinho é um pouco de Rê(eu mesma..uhull)na vida de vcs...rs
Antes de apresentar um dos meus maiores chamadores da minha atenção ao consumismo...senta que lá vem história....

Para chegar às centenas de sapatos dos armários femininos, o calçado percorreu um longo caminho, Os primeiros sapatos de que se tem notícia apareceram na Mesopotâmia e no Egito, 5 mil anos antes de Cristo. Eram sandálias feitas de fibras vegetais e couro e nem todo mundo podia usá-las: eram exclusividade dos soberanos sumérios, assírios, babilônicos, cretenses e egípcios. "Nesta última civilização, o faraó dava muita importância às sandálias. Tinha uma pessoa só para levá-las de um lugar ao outro",
Também na mesma época surgiram as botas. Estas foram criadas pelos persas, que viviam nas montanhas e viajavam muito a cavalo. "O sapato, neste caso, foi uma necessidade imposta pelo frio e pelo modo de vida".
Muitos atribuem aos egípcios a arte de curtir couro e fabricar sapatos, porém, existem evidências de que os sapatos foram inventados muito antes, no final do Período Paleolítico.
Existem evidências que a história do sapato começa a partir de 10 mil a.C., ou seja, no final do Paleolítico, pois pinturas desta época, em cavernas na Espanha e no sul da França, fazem referência ao calçado.

Entre os utensílios de pedra dos homens das caverna existem vários que serviam para raspar as peles, o que indica que a arte de curtir é muito antiga. Nos hipogeus egípcios, que eram câmaras subterrâneas usadas para enterros, e que têm idade entre seis e sete mil anos, foram descobertas pinturas que representavam os diversos estados do preparo do couro e dos calçados.

No Antigo Egito, as sandálias dos egípcios eram feitas de palha, papiro ou de fibra de palmeira e era comum as pessoas andarem descalças, carregando as sandálias e usando-as apenas quando necessário. Sabe-se que apenas os nobres da época possuíam sandálias. Mesmo um faraó como Tutancamon usava sandálias e sapatos de couro simples, apesar dos enfeites de ouro.

Na Mesopotâmia eram comuns os sapatos de couro cru, amarrados aos pés por tiras do mesmo material. Os coturnos eram símbolos de alta posição social.

Na Grécia Antiga, os gregos chegaram a lançar moda, como a de modelos diferentes para os pés direito e esquerdo.

Na Roma Antiga, o calçado indicava a classe social. Os cônsules usavam sapato branco, os senadores sapatos marrons presos por quatro fitas pretas de couro atadas a dois nós, e o calçado tradicional das legiões era a bota de cano curto que descobria os dedos.

Na Idade Média, tanto homens como mulheres usavam sapatos de couro abertos que tinham uma forma semelhante ao das sapatilhas. Os homens também usavam botas altas e baixas, atadas à frente e ao lado. O material mais corrente era a pele de vaca, mas as botas de qualidade superior eram feitas de pele de cabra.

A padronização da numeração é de origem inglesa. O rei Eduardo I foi quem uniformizou as medidas. A primeira referência conhecida da manufatura do calçado na Inglaterra é de 1642, quando Thomas Pendleton forneceu quatro mil pares de sapatos e 600 pares de botas para o exército. As campanhas militares desta época iniciaram uma demanda substancial por botas e sapatos.

Em meados do século XIX começaram a surgir as máquinas para auxiliar na confecção dos calçados mas, só com a máquina de costura o sapato passou a ser mais acessível.

A partir da quarta década do século XX, grandes mudanças começam a acontecer na Indústria calçadista, como a troca do couro pela borracha e pelos materiais sintéticos, principalmente nos calçados femininos e infantis.

Há muitos mistérios sobre o surgimento dos saltos altos. Não se sabe exatamente quando surgiram, mas o Egito antigo é considerado o primeiro local como factível para a existência de sapatos que originaria outros futuramente, mais próximos do que hoje consideramos sapatos de salto alto. Pinturas murais de 3500 AC retratam uma versão antecipada de sapatos usados pelas classes mais altas. A maior parte das pessoas do Egito antigo andava descalças.
Sapato
Durante a idade média surge um tipo de sapato de solado de madeira, considerado o verdadeiro precursor do salto alto que eram usados tanto por homens quanto por mulheres. Em seguida, os sapatos plataformas (“chopines”) surgem (criados na Turquia), por volta de 1400, espalhou-se por toda a Europa e passou a ser usado apenas pelas mulheres. Os venezianos transformaram esse sapato, dando-lhe mais riqueza e luxo, tanto em seu material, quanto no seu uso. Em alguns outros países, esse tipo de sapato era usado por concubinas e odaliscas para evitar que escapassem do harém. Os elementos de dominação já estavam assinalados nos pés dessas mulheres.
Por volta de 1500, os sapatos começam a ser feitos em duas partes, uma superior flexível unida com uma sola mais pesada e dura. Esses sapatos ganham popularidade durante essa época por cavaleiros, tanto homens quanto mulheres, que os usavam para equitação. Em seguida, o salto simples para equitação deu lugar a saltos mais finos nessa mesma época, tornando-os mais elegantes. O salto como moda é atribuído a Catarina Médici que tinha cerca de 14 anos e uniu-se com um poderoso duque de Orleães, depois rei da França. Médici possuía uma baixa estatura com relação ao duque e se sentia insegura, passando a usar sapatos feitos por um artesão italiano com saltos que a deixavam mais alta. O seu salto virou um sucesso. O sapato virou moda na aristocracia francesa e passou a figurar uma marca de privilégio social. No início dos anos 1700, o rei da França, Luis XIV adotou também em suas vestimentas e decretou que só a alta nobreza podiam usar salto.
Já em 1791, os saltos desapareceram com a revolução, em uma tentativa de mostrar igualdade. Os sapatos sem salto tomaram a cena. Por volta de 1800, os saltos voltaram como moda novamente, com uma variedade incrível e se alastram pela América e, muitas vezes, associado à casa de meretriz. No final do século XIX e início do século XX o salto se populariza e aparecem também sapatos mais confortáveis. As estrelas hollywoodianas contribuíram para dar a fama e mais elegância aos sapatos de salto alto.
No pós-guerra, em 1950, com a revitalização da moda, Christian Dior e o designer Roger Vivier desenvolvem o salto agulha (ou estilete / “stiletto”), que tinha parecia uma lâmina composta por uma estrutura de ferro. Em alguns prédios públicos era até proibido entrar com esse tipo de sapato devido aos danos causados no chão.
Já na atualidade, há uma infinidade de modelos, saltos e design. Existe até alguns muito estranhos! A moda permite que o consumidor faça uma variedade de combinações e deixe tudo ao seu gosto! O que fica é que em todas as épocas, o salto alto deixa a mulher elegante, imponente e sensual!

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